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Considero isto muito engraçado, e um tanto quanto triste da minha parte, mas sinceramente não sei (leia-se não gosto de) fazer listas, quem dirá um top alguma coisa.
Acho tão difícil conseguir elencar as coisas, pois parto do pressuposto que sempre serei injusto com alguma coisa, logo, injusto comigo mesmo.
Dizer sobre comidas favoritas, bebidas favoritas (coca-cola), músicas, cores, filmes, livros, bandas e tudo mais, sempre me deixa um pouco apreensivo.
Talvez o meu estilo indeciso de viver a vida não me permite elencar nada. Balizado por um humor cíclico, mas nada bipolar. Penso que tudo é uma questão de momento.
Se estou:
Feliz, um folhado do posto da rua acima e uma coca cola, ao som de Living on prayer do Bon Jovi, vestindo a minha camiseta verde bandeira, depois de assistir Volver do Almodóvar, que me ajudou a colacionar com o caso Dora de Freud e com uma música dos Engenheiros do Hawaii. Beleza!
Triste, prefiro uma pizza de frango ou chocolate, coca-cola, a cor da roupa pouco importará. Talvez azul, dizem que ela representa a depressão (vai saber), Legião Urbana sempre é uma boa pedida para quem está na foça. Se quero sair da bad. Hung Up! (sempre funciona). Para refletir sobre a tristeza, Maria Rita (Muito Pouco, seria a música escolhida). Filme, certamente alguma animação para ver se anima. Livros, nem vou tocá-los.
Eufórico. Água! Roupa preta (sempre me sinto bem de preto, exceto em dias ensolarados e abafados). Comida? Talvez um chocolate para dar uma liga. Hung Up versão live earth sempre me leva ao topo e depois ameniza, ou quem sabe Could you be love do Bob Marley. Filmes não são bem vindos neste estado de espírito, livros, que nada, eu vou escrever!
Alegre, um vinho, uma camiseta pólo rosa, risoto, carnes ou petiscos, a música é o bom papo. Se tocar Seu Jorge será bem vindo! Se não tocar, tudo bem. Lady Gaga tocará. Sempre toca! Livro, certamente quando chegar em casa antes de dormir.
Cansado. Comida, um belo sanduíche, bebida toddynho geládissimo ou e muito café preto. Cor, nesta ocasião prefiro as pastéis. Música, qualquer uma que tocar na playlist. Filmes, os nacionais ala Globo produções, livros, crônicas do Luiz Fernando Veríssimo.
Apaixonado. Qualquer bebida ajuda, comida também! Cor? Depende da ocasião, mas a cueca será branca ou preta! Mas a recíproca não é verdadeira. O filme deverá ser um romance água com açúcar, para começar assistindo, interromper e ainda entender sobre o porquê da mocinha ficar com o mocinho no final, já que ele foi tão injusto com ela. Música? Depende do estilo da paixão. Se for saudosista Marisa Monte (A sua) a Cat Power (The Sea of Love), se for paixão contrariada, Lily Allen (No Fair) ou Cachorro Grande (Sexperience), se for paixão de reconquista Ratto (Adivinha o que?). Se for platônico Nada Surf (Inside of Love) ou Alanis Morissette (Precious Illusions). Se for incompreendida Nina Simone (Please. Don’t let me misunderstood). Se for paixão bagaceira, Britney Spears, ao bom som de Piece of me. Se for para se declarar, Madonna (Love Profusion), Video Hits – (vo) c ou Catedral (Eu amo mais você). Paixão retrô, Eurythmics (Sweet Dreams – are made of this) ou Shocking Blue (Venus). Paixão alienante, Skank (Formato Mínimo). Paixão deprimente Silverchair (Anas Song). Se for decepcionante Chico César com Filme Triste ou Shakira e Alejandro Sans (La tortura). Paixão indignante Cássia Eller (No Recreio). Paixão estrangeira Nouvelle Vague (Dance with me) ou Madonna (Beutiful Stranger). Paixão justificada, Pato Fu (Imperfeito) a Blondie (Hearth of glass). Paixão Just one night (Pro dia nascer feliz). Paixão desprovida, U2 (Walk on). Paixão de balada. Rihanna (Please, dont stop the music). Livros? Não deu tempo, estava escutando música...

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Sugestão: Coca-Cola