terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Você vai me destruir

Dias atrás eu recebi uma música da Vanessa da Mata pelo MSN, sinceramente não sei se a música é de mim ou para mim. Independente disto, eu topei escutar a música e gostei!
Curti a letra e isso me motivou a escrever este post.
Vanessa da Mata acertou em cantar músicas que nos coloca na posição de acabou, boa sorte!
O que quero dizer com isso?
Quando terminamos um relacionamento amoroso sempre fica aquela dúvida. De quem é a culpa? Mesmo que teoricamente saibamos que a relação é dual e que culpado não existem, na pratica insistimos em procurar os vestígios deixados em casa para ter pistas de onde foi o erro.
Como todo Sherlock Holmes que se preze, achamos os rastros dos (des) amores que fizeram parte da cena do crime. Logo após, as pistas são minuciosamente analisadas por um grupo de peritos chamados amigos que tem como função ponderar todas as informações coletadas.
Analise feita, hora de decantar as informações. Isto geralmente leva um tempo que é altamente proporcional ao tamanho do tombo e da paixão.
A pessoa “odiada” não sai da sua cabeça, o cheiro está empregado por todas as coisas da casa, em especial nos lençóis. Ou nos frascos de perfumes espalhados pelo mundo afora.
Vanessa da Mata começa a música narrando à espera. Maldito tempo lógico da espera, sempre é mais do que realmente é!
Sem notícias, as ideias de um novo amor, de fuga, de medo, de esquecimento são inevitáveis. Há boatos que são esses os momentos de amadurecimento pessoal. Conseguir abstrair as coisas e seguir levando a vida de forma leve.
Amadurecemos!
Quando juramos que já estamos maduros e prontos para seguir novas aventuras ou percorrer novos horizontes (como tenho escutado por ai) eis que num passe de mágica a pessoa aparece. Plim! (Sim! As almas gêmeas, capricornianas, de libra e zodíaco a dentro, sempre sabem a hora que devem aparecer)
Aí você se pergunta, como assim?
Você não sabe de onde veio e para piorar a situação, o porquê veio. Estas ocasiões eu costumo chamar marcação de território. Assim como os cachorros fazem nos postes ou em qualquer outra coisa de tamanho considerável. A pessoa vem, dá aquela marcada territorial e assina dizendo que: Isto (você/nós) é meu!
Vanessa da Mata questiona esta situação “Se me quer como amiga, se não quer mais me ver”. Apontando que estamos completamente perdidos neste jogo de gato e rato “Nessa nossa disputa”. Afinal de contas, ¿Por que me miras si no me sacas a bailar?
Território marcado. Sedemos aos encantos da sereia “nesse seu jeito bom” e nos jogamos mar adentro, com a promessa que esta sereia será boazinha e não destruirá, mais uma vez, o nosso humilde barco.
Aqui está à furada. Sempre há um jeito bom que nos enlaça e que nos seduz. Deve ser o cabelo da sereia!
Já que estamos maduros, conseguimos nos livrar das garras gostosas da sereia. Certamente com a ajuda de um terceiro que é uma sereia em potencial.
Entretanto, cada sereia tem seu encanto e gostamos deles. Queremos aquele encanto. O colo diferencial de algum post passado.
Neste momento somos devorados por um grande conflito. Um lado da força quer ficar e o outro quer sair. Aí, ficamos naquele impasse fort da freudiano, em outras palavras, a ausência presença do objeto desencadeador de emoções (a sereia).
“Eu não quero saber. Você vai desdenhar e vai sofrer. Você vai me destruir. Como uma faca cortando as etapas. Furando ao redor. Me indignando, me enchendo de tédio. Roubando o meu ar” Sereia. “Me deixa só e depois não consegue. Não me satisfaz”.
Tudo isso ficaria bem. Se conseguíssemos ficar por aqui, mas no final da música vem nos desvelar como vítimas do desejo.
“Pensando em te matar de amor ou de dor. Eu te espero calada.”
Lá vamos nós pulando mar adentro. De novo!

4 comentários:

Pam disse...

nossa.. mto bom teu texto.. os parâmetros, as correlações..
estou comentando da facul mas vou chegar em casa e escutar a tal música..
não sei bem se foi balzac ou o homem sincero que disse que o relacionamento perfeito não é o eterno, mas o que acaba na hora certa.
sempre prolongamos o inevitável né? e é aí que mora o erro, o perigo, o naufrágio e a dor.
vamos aprendendo!!

muah!

Grazi Ju disse...

pontualíssimo!
não tem como não se identificar...

fui procurar a música no google...
#prontofalei

hehehehe

;)

Grazi Ju disse...

gostei muito da foto preto e branco do template do blog...
preto e branco sempre me chamaram a atenção.. :D

boa pedida!

Pam disse...

e agora mais o ato médico né vini..
sorte pra nós!!

muah!